quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Serrinha - Várzea da palma MG

Às vezes não necessário
Ter tamanho.
Basta apenas ser mine,
Mine montanha.

Nascer no meio de uma grande planície,
E poder olhar para tudo com meiguice.

Ter vários eucaliptos plantados,
Uma torre de ferro blindada,
Um cruzeiro alado,
Uma caixa d´água abandonada.

Às vezes não necessário,
Ter tamanho.
Basta apenas ser mine,
Mine montanha.
Ou apenas serrinha.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

sábado, 20 de agosto de 2011

Noturno - Edições Ag


A noite cinza
As janelas fechadas
As portas trancadas
As calçadas vazias
Os passos apressados.

O sono chegando
Os cachorros calados
Os zumbis acordados
Os grilos cantando.

chegando
Este ar tão noturno
Que não sopra e nem venta.

É a minha poesia
Que meu sono atormenta.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Primavera



Em poucas palavras tentei exprimir
Que meu coração também floriu
Passei todo outono perdendo folhas
Mas enfim chegou a primavera.

A cada hora uma nova esperança
Em cada beija-flor um codinome
E assim vai se abrindo de flor em flor
Desabrochando e enfeitando a vida.

Tudo possui ares e bons perfumes
As abelhas excitadas e até vaga-lumes
Os pássaros a gorjear
Anunciam que é hora de amar.

Com jeito de festa
A estação das flores chegou
Estabeleceu-se
Tudo voltou a sorrir...

Autor Gilberto Fernandes Teixeira

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Apenas um toque.


O toque do senhor é sutil
Ele toca a harpa
Ele toca a alma.

A melodia do Senhor é tão suave
Pois Ele optou pela vida

Deixe a alma na música
Deixe a musica na alma.

Só o Senhor sabe de sua dor e como cura-lá

A dor no Senhor é harmonia
Pois o toque do Senhor é doce.

Deixe o Senhor tocar em seu corpo
Deixe o Senhor curar os teus males.

Pois o toque do Senhor é bom
E a sua musica é bela...

Aleluia... aleluia...

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Pérola negra


Das profundezas intactas
Brilha pérola negra
Arranca meus os olhos
Com a tua luz.

Tão grandes murmúrios
Sobre as areias do mar
Tão grandes escuros
Viverá sem pensar.

Oh! Pérola negra!
Quanto amor me traz
Dar-te-ei a minha amada
Proteja-a como a tua ostra.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Pátria


Nas minhas aulas de “OSPB”
Que os anos não trazem mais,
Eu aprendi que a pátria,
São pessoas que falam a mesma língua,
E defendem os mesmos ideais.
Mas os anos se passaram,
E as mudanças foram chegando,
E tão “sonhada liberdade”,
Libertinamente...
Espalhou-se pelas cidades.
“Meu Brasil varonil Terra de samba e de pandeiro”
“Não permita Deus que morra, sem que volte para lá”.
“Minha terra tem palmeiras onde canta o sabia.”
“Dos filhos deste solo és mãe gentil Pátria amada Brasil”
A revolução de 1964, o RPM e sua rádio pirata,
“Que pais é este?”
“Somos todos índios?”
"Ainda estou te esperando na lanterna dos afogados”
Acredito nas “flores vencendo os canhões”
Mesmo depois do massacre na praça da “Paz Celestial”
Pátria é isso!
São todos brasileiros e brasileiras,
Que não deixem a peteca cair.
Que valorizem o seu rincão,
Mas que tragam os pés no chão,
E que não se esqueçam da história,
Para não cometerem os mesmos erros de outrora.
Brasil! Ame-o!
Nunca o deixe
E esta pátria lhe será eternamente gentil.
Autor: Gilberto Fernandes Teixeira