E um trem fantasma que de longe apita,
Assim é meu coração,
Uma pequena estação no meio do nada.
Assim é meu coração,
Uma pequena estação no meio do nada.
Aguardando a locomotiva da vida,
Como um calango que balança a cabeça
Fico esperando na aurora dos dias,
No causticar do sol nas paredes.
Como um calango que balança a cabeça
Fico esperando na aurora dos dias,
No causticar do sol nas paredes.
Esses trilhos do além.
Que não levam a nada,
São como a minha alma estagnada,
Que adormeceu no sertão.
Que não levam a nada,
São como a minha alma estagnada,
Que adormeceu no sertão.
Este ser tão mineiro,
Que me consome por inteiro,
É o meu grande pesadelo,
Passar pela estação da vida e perder o trem da sorte.
Que me consome por inteiro,
É o meu grande pesadelo,
Passar pela estação da vida e perder o trem da sorte.
E ter que embarcar de fato no trem da morte.
Autor: Gilberto Fernandes Teixeira
gostei muito do seu blog as poesias estão legais e o assunto é sim interessante, mas eu gostaria de dar uma humilde dica, você deveria trabalhar o lado artístico da representação pelas imagens colocar imagens bem interessantes, talvez cor. Mas parabéns o seu blog está realmente muiiito bom.
ResponderExcluir...seguindo...
Esse trem pode levar todos nós para muito além do sertão.
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