segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Estação 02 (VZP)


“O tempo e o vento”
São duas constantes
Cortantes
Das almas.

Fiquei nesta estação
Por muitos anos
Meu trem nunca partia
Até me tornar um adulto.

Agora estou distante
Como um vagão esquecido
Meditando sobre a vida
Adormecido sobre os trilhos.

Tinha tantos sonhos...
Queria conhecer o mundo
Tinha alma de passarinho
Em um corpo de criança.

Mas hoje estou real
Senti o corte do tempo
Senti o frio do vento
E a minha poesia desvairou-se

Na estação da vida
Tive apenas encontros
Fiz muitos retornos
E completei a lista das saudades.

Autor; Gilberto Fernandes Teixeira.

Um comentário:

  1. Um belo poema o seu tambem...
    Agradeço a visita em meu blog...
    Uma rapidinha para voce amante do tempo como eu...

    Quando realmente passamos a compreender o tempo...
    Percebemos que ele nunca foi nosso aliado...
    Poia a cada dia que passa são 24 horas a menos de nossa vida...
    Por isso temos que viver cada segundo como se fosse o ultimo...
    Pense nisso... e seja muito feliz...

    Por JSF

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