Este é o meu interior
Terra de solo batido
Poeira vermelha
“Poeira do meu sertão.”
Abrem-se os caminhos
Nas veredas do meu coração
Quase longinquamente...
Desponta meu universo.
Não sou nada além do vento
Neste cerrado quente
Sou apenas o cantar das cigarras
E o pastar dos bois.
Meus olhos são miragens
Meus braços são rios
Meus pés são de serra
E minha vida uma grande nostalgia.
Autor: Gilberto Fernandes Teixeira
Um lindo poema com uma intensa sensibilidade poética. A nostalgia do que ficou na lembrança. Um grande abraço
ResponderExcluirGracita
Ser bem vinda ao meu rincão, nostalgia e poeira, ventos que acalmam o coração, "longe é um lugar que não existe"
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