segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Poema louco.


Encostei minha cabeça em um travesseiro vazio
E um sono profundo brotou do meu cérebro
Sonhei que estava acordado
mas quando acordei  estava dormindo.

Não recordo de ter me lembrado de mais nada
Nem tão pouco de ter escrito um poema
Porem, todavia, e contudo ele queria sair do papel
Mais o papel havia lhe fechado às portas

Era preciso declará-lo a alguém para enfim libertá-lo
Então voltei meu rosto para um espelho
E declamei sua única frase em voz alta
“Estais locou meu caro, estais louco”...


Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

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