Quando eu fui embora
Ainda não tinha esta praça
Quando voltei
Quer surpresa boa!
Como a vida passa depressa....
Deixei para trás um pedaço de cerrado
Hoje encontro uma nova pracinha
Singela e muito bela.
Então me assento em de seu banco
E vejo um menino correndo no tempo
Entre matos e carrapichos
O reencontro é sempre uma bela surpresa.
Meu passado logo ali
Escondido entre o cimento
Onde só havia mato e pássaros
E um menino feliz.
Retiro uma fotografia da praça
E nela guardo
O tempo e as saudades
Que não voltaram jamais.
Autor: Gilberto Fernandes Teixeira
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