sábado, 9 de outubro de 2021

A BEIRA DO CAMINHO


Aqui estou, assentado

A beira do caminho

Esperando você, passar

Para juntos caminharmos

Sem destino, sem preocupações com o amanhã

Passos lentos e firmes

“Sem lenços e sem documentos”

 

Aqui estou eu, assentado

A beira do caminho

Esperando você, passar

Com toda calma do mundo

Somente com aquele cantil de felicidades.

 

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

quarta-feira, 6 de outubro de 2021

VAIDADES.

 


“Ora direis, estás tresloucado amigo!”

E eu vos direi no entanto, estou sobre a rocha.

A rocha,

A flor

A flor e a rocha.

O forte,

O fraco,

E a beleza.

O eterno,

O efêmero,

E o instante.

Nada além das vaidades

Da rocha,

Da flor,

E da poesia...

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

terça-feira, 5 de outubro de 2021

DOCE AMOR



                                                     

Lábios de mel

Pedacinhos do céu

Casquinha de sorvete.

Lambuzando...

Excesso de caramelo

Morango geladinho

Beijos no beicinho.

Doce amor

Diamante negro na boca

Lacta derretendo na pele

Um sonho de valsa na língua.

Chocolate com pimenta

Xarope de groselha vermelho

Picolé de brigadeiro

Magnata no palito.

Doce amor

Sabor de menta na boca

Hálito de maçã

Louca!!!

Por que você não experimenta?

       Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

domingo, 30 de abril de 2017

domingo, 5 de março de 2017

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Poema louco.


Encostei minha cabeça em um travesseiro vazio
E um sono profundo brotou do meu cérebro
Sonhei que estava acordado
mas quando acordei  estava dormindo.

Não recordo de ter me lembrado de mais nada
Nem tão pouco de ter escrito um poema
Porem, todavia, e contudo ele queria sair do papel
Mais o papel havia lhe fechado às portas

Era preciso declará-lo a alguém para enfim libertá-lo
Então voltei meu rosto para um espelho
E declamei sua única frase em voz alta
“Estais locou meu caro, estais louco”...


Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

domingo, 2 de outubro de 2016

A ponte


Como uma ponte lhe carreguei nos braços
e lhe coloquei na margem oposta do rio
Depois da travessia lhe voltei o rosto com sorriso

Foi assim
Tão simples
Você me pagou como um beijo

A ponte ficou sozinha
A rua ficou solitária
Mais nossos corações nunca se separaram.


Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

quinta-feira, 8 de outubro de 2015