sexta-feira, 24 de agosto de 2012

O ciclo


Uma folha em um ramo qualquer
A se perder com o tempo
Nascer, crescer, reproduzir e morrer.
Um ciclo que chamamos de vida.

E eu por cá a falar com meus botões
Pensando que vida era só poesia
Era sonhar sem sofrer
Descobri que ainda me resta fechar o ciclo.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Melancolia



Empreste-me seus ombros
Empreste-me seu lenço
Que quero chorar em seus braços
Aquece meu coração.

Hoje o meu dia foi melancólico
Eu tinha que culpar alguém
Eu precisava chorar também
Pois estava com raiva de tudo.

Empreste-me seus ombros
Aperte-me em seu peito
Coloque nossa musica na vitrola
Por favor! Dance comigo.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Ipê roxo


Nada além de sombras
Minha vida será esquecida
Passagem sobre o vento
Fim da ventania.

Não quero saudades
Nem quero lembranças
Quero apenas as flores um ipê roxo
Sobre o lugar de meu descanso.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

domingo, 19 de agosto de 2012

Razão


Meu mundo é pequeno,
Meu mundo é gigante,
O mundo é das formigas,
Mas poderia ser dos elefantes.

Não vejo a razão,
Porque não tenho argumentos,
Minhas razões são pequenas ,
Utopias aos ventos.

Um dia me perguntaram,
Qual era razão do meu viver,
Respondi sem noção,
“Que vivo apenas para sofrer.”

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

sábado, 18 de agosto de 2012

Coliseu



A arena,
A luta,
O espetáculo,
A vida.

Poder
Assistir
De camarote
O passar dos homens.

Sem interferir
Nos sonhos.
Sem interferir
Nos resultados.

É um privilégio
Divino.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Duas cores.


Dei apenas um sorriso,
Pelo encanto...
E os meus olhos se perderam
Entre as duas cores...

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

O céu da boca


Ondas morrem na praia
Pensamentos precipitaram nos ventos 
Não tenho mais inspirações
Não existe mais aquele fogo poético.

Tudo não passou de uma linda ilusão
Naquela noite de frio ao relento
Quando ela fitou os meus olhos cheios de amor
E deitou-se comigo por alguns momentos.

Ela estava a dizer que me amava
Mas preferiu fazer silêncio
Então se vestiu de azul
E sumiu no céu de minha boca.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Marimbondos.


Tudo é uma questão de ângulos
Pois me perco nos sofismas da vida
Não consigo mais entrar em casa
Meu mundo esta literalmente de cabeça para baixo.

Ouço apenas zumbidos e rufar de asas
Embora carregue um ferrão
Não sou anjo nem sou demônio
Sou apenas marimbondo.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

Pintor Zueira



Agradece pelo número considerável  de acessos.