domingo, 27 de novembro de 2011

GATURAMO REI

Hei! Voei até aqui
Só para lhe dizer
Que ainda
Existo.

Por isso te peço:
“Não destrua a natureza”
Ela é a nossa casa
Inclusive a sua.

Muito obrigado
Por essa pinha
Estava uma delicia!
Abraços na família.

Sinceramente...
Pretendo voltar
Outra vez...
Na próxima safra.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A vida pode ser bela!

Há um hálito de vida
Que nos faz sonhar
Descer a fonte
Buscar a Deus.

Tem dias que a vida é bela
Vale a pena cada segundo
Vale a pena cada momento
Não há desperdícios.

Sonhos e realidade se misturam
A utopia se torna ativa
A poesia desperta
Sai do seu casulo.

A chuva deixa seu arco íris
E vamos colorindo o mundo
Nossa paleta torna-se infinita
Nossas cores têm até fragrâncias.

Há dias que a vida nós remete
Ao paraíso divino
A felicidade efêmera
Que é maravilhosa enquanto dura.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

domingo, 20 de novembro de 2011

Nostalgia



Sabe aquele filme americano
Que ficou guardado lá na gaveta
Acompanhado daquela música que marcou época
Que te faz chorar como a fumaça nos olhos.

Lembre-se amigo!
Você sempre sentirá essa sensação
Toda vez que um perfume
De  “saudade” invadir seu ambiente.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Haverá paz no vale para mim!




Eu sempre sonhei com planícies
Minha alma correndo em um vale
Livre como o vento
Voando como uma águia.

Mas meu espírito ainda vive
E uma pergunta sempre persiste
Haverá paz no vale
Para mim também?

Senhor! Tenho corrido em vão!
Ponha-me na tua direção
Para preparar minha morada eterna
“Eu só quero paz no vale para mim.”

E quando chegar hora derradeira
Que eu veja os céus abertos!
Como filho pródigo quero voltar,
Voltar ao primeiro amor.

E o no vale vou descansar
Senhor! Eu só quero uma porção
De sua maravilhosa eternamente.
“Grandioso és tu Senhor!”

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

“Nada se compara a você”




Você é exclusivo
Único!
Nada se compara
A você!

Eu sou assim também
Comparador
Porém não me comparo
A você.

Nós somos incomparáveis
Você cantando
Na sua singularidade
E eu apenas lhe escutando.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Proclamação da república



Hugo me traga os charutos cubanos.
Vou me assentar na varanda da América
E soltar fumaças de liberdade
Embora saiba que fumar é proibido.

“Liberdade”! Liberdade!
Abra as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
“Dá que ouçamos sua voz”

15 de novembro de 1889
“É um contentamento descontente”
Brasil! Um sonho tão gentil
Liberdade, igualdade e fraternidade.

Talvez hoje não damos tantos valores
Aos sonhos que nos libertaram
Por que nosso sangue embora não derramado
Continua derramando.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

sábado, 12 de novembro de 2011

Bolinhas de gude

Vejam estas bolinhas
Foram o meu primeiro arco íris
Partes de minha infância
Está impregnada ai dentro.

Os olhos de Ritinha são verdes
Os olhos de Luiza azuis
Os olhos de Joana, café com leite.
Os olhos de Adriana, esferas.

Assim se passavam meus dias
Jogando bolinhas de gude
Não tinha outros universos
Pois todos estavam dentro delas.

Não sei por que crescemos
Talvez seja necessário mesmo
Mas se você olhar direito lá no fundo
Eu ainda estou dando tecadas.

E apesar dos meus sonhos se perderem
As bolinhas guardam segredos
Que serão revelados na eternidade
Sobre o que um autista pensa de si mesmo.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

sábado, 5 de novembro de 2011

Saudades


"O bom da vida vida está em poder retomar à ponte"
                                                  

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Entardecer

Hoje! O meu entardecer foi curto
Minhas nuvens estavam ralas
Meu céu estava quase vazio
E meu horizonte muito embaçado.

Havia nuvens cinza espalhadas
Pouco vento e a monotonia
O ar estava denso e quente
O coração parecia pesar toneladas.

Por pouco tempo encarei o sol
Ele se despediu com seu sorriso amarelo
Tudo estava começando a ficar escuro
E os pássaros já ensaiavam uma revoada.

Meu dia estava vencido
Minha mente estava cansada
E a minha poesia embora triste
Insistia em ficar comigo.

Autor Gilberto Fernandes Teixeira