segunda-feira, 30 de julho de 2012

Fim do dia!


Vou me dedicar mais aos “finais de tarde”
Por que os meus amanheceres
Estão muito frios...

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Assimétricos


Eu amarei palavra por palavra
Construí um ninho poético
Coloquei lá dentro dois ovos
E nasceram dois versos assimétricos...

O tempo que me corroei os ossos.
 Também me corroei os dedos..
Mas não importa o que ele corroa
Ele está me corroendo por inteiro.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Entrelaçados


Corações em cores
Amores...
Gostas de poesia
São ladrinhos apaixonados.

Mosaicos sobrepostos
Como a vida seria sem graça?
Se tudo fosse
Em preto e branco!

Por isso lhe pintei
Corações coloridos
Entrelaçados
E apaixonados.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

terça-feira, 17 de julho de 2012

Ninando elefantes


Quero apenas um versinho
Ou uma pequena estrofe...
“Só amor pode ninar os elefantes”

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

segunda-feira, 16 de julho de 2012

O piso!


  Quando eu pisar
  Quando tu pisares
  Quando ele pisar
  Quando nós pisarmos
  Quando vós pisardes
  Quando eles pisarem...

Será que ainda existirá educação?
                                            
Autores: 153 Mil educadores de Mg

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Sereia


A tristeza para nada serve...
A não ser para aumentar as águas
Dos olhos dos que dizem amar
Mas não amam...

A minha poesia é uma sereia
sentada à beira-mar.
Tomando sol
Mas com medo da desidratação.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Plástico


Na deformação das horas
Estalo bolinhas de plástico com os dedos
Na esperança de livrar-me do estresse
E estourar de vez as suas últimas lembranças.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

terça-feira, 3 de julho de 2012

Coração sonhador


Meu coração está sonhando
Com outro coração
Ele passa horas e horas no descompasso
Batendo na mais pura ilusão.

Será que ela também me ama?
Pensa ele caladinho
Mas os dias vão passando
E ele vai sonhar sozinho...

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira.

domingo, 1 de julho de 2012

O ultimo vôo


Sou uma águia doente...
Este pode ser o meu último vôo
O meu corpo pede paz
No fundo do vale.

Estou à mercê dos ventos
Planando sobre o abismo
Não contemplo mais o horizonte
Mantenho meus olhos fechados.

Não vou mais pousar no penhasco
A muito não tenho ninho
A muito minha morada são os ventos
E tenho aproveitado as térmicas.

Estou me despedindo do mundo
Levo apenas as boas lembranças
Espero me encontrar com a amada
Do outro lado da vida.

Mas se nada for possível
Se as águias não tiverem almas
Que pelo menos meu corpo
Desapareça nesta queda.

Autor> Gilberto Fernandes Teixeira