quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Única flor.


Os ventos uivantes
Sopram além do meu ser
Floresço á beira do caminho
Sempre solitário.

Porque insisto?
Porque não desisto?
Não quero ser pedra de tropeço
Mas também não quero pisado.

Liberto um sorriso amarelo
Sobre um frio concreto cinza
As margens da vida
Nas brechas da vida.

Meu tempo?
Durará tão pouco
Que se não abrir em flor
Jamais saberei o que é primavera.

Autor; Gilberto Fernandes Teixeira.

2 comentários:

  1. Olá Cor@ção de Minas
    Mais uma vez vim invadir teu espaço. E olhe que nem permissão você me deu. Mas gostei muito daqui. Os teus poemas são fortes e intensos. Pode ser uma única flor, mas a sua luta para sobreviver demonstra esperança de dias melhores. Lindos versos. Deixo meu abraço.

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  2. Sim amiga! Desculpe a demora em responder-te, tenho muito afazes por cá, o blog é só um hobby ok!

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