quinta-feira, 9 de agosto de 2012

O céu da boca


Ondas morrem na praia
Pensamentos precipitaram nos ventos 
Não tenho mais inspirações
Não existe mais aquele fogo poético.

Tudo não passou de uma linda ilusão
Naquela noite de frio ao relento
Quando ela fitou os meus olhos cheios de amor
E deitou-se comigo por alguns momentos.

Ela estava a dizer que me amava
Mas preferiu fazer silêncio
Então se vestiu de azul
E sumiu no céu de minha boca.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

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