domingo, 30 de setembro de 2012

Esperanças


Horas vazias...
Inércia dos ponteiros
Relógios no tempo
Enferrujando...

Ácidos orgânicos
O sol e seus radicais livres
Oxidação da pele
Rugas!

A passagem da vida
As dobras no rosto
A fadiga!
E ainda há esperanças?

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

2 comentários:

  1. Se há esperanças eu não sei. Só sei que se dependesse de mim hoje ela estaria totalmente aniquilada. Ainda bem que não tenho esse poder. Lindo poema meu amigo.
    Um bom domingo pra você. Beijinhos no coração

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