segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Nostalgia


Este é o meu interior
Terra de solo batido
Poeira vermelha
“Poeira do meu sertão.”

Abrem-se os caminhos
Nas veredas do meu coração
Quase longinquamente...
Desponta meu universo.

Não sou nada além do vento
Neste cerrado quente
Sou apenas o cantar das cigarras
E o pastar dos bois.

Meus olhos são miragens
Meus braços são rios
Meus pés são de serra
E minha vida uma grande nostalgia.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

2 comentários:

  1. Um lindo poema com uma intensa sensibilidade poética. A nostalgia do que ficou na lembrança. Um grande abraço
    Gracita

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    1. Ser bem vinda ao meu rincão, nostalgia e poeira, ventos que acalmam o coração, "longe é um lugar que não existe"

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