sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Cilada.


Você desenhou o meu esboço
Fez de mim um objeto pessoal
Aproveitou-se do meu eu
Gastou todo o meu brio.

Agora você vem reformar promessas
Como se eu fosse um copo de vidro vazio
Uma caixa sem memórias e sem ecos
Uma massa de modelar paredes.

Eu sei que fui sua mera inspiração
Que fui usada e abandonada
Uma bebida que se serviu gelada
Apenas uma conversa na mesa de boteco.

Sim! Você me tomou como uma cerveja
Saboreando e falando de detalhes tão pequenos
Que meu coração ficou petrificado
“Mas não era amor era cilada”.

Autor; Gilberto Fernandes Teixeira.

2 comentários:

  1. Olá Cor@ção de Minas!
    Invadindo mais uma vez sua página.
    Muitas vezes a vida nos prega peças e o que pensamos ser verdadeiro é apenas uma ilusão.
    Uma boa tarde! Abraços

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  2. Oi amigo!
    O "gracita" comemorou as 150.000 visitas. Eu queria que o selinho tivesse sido criado por você, mas não tive coragem de pedir. Te ofereço o que fiz, não tem aquele glamour personalizado que você imprime às suas criações mas tem o meu carinho. Beijinhos de alfazema.
    Gracita

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